O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), objetivando organizar minimamente um sistema de reciclagem no Brasil, editou a Resolução Nº 275 em 25 de abril de 2001 que definiu quais são as cores que devem representar os diferentes tipos de resíduos para que facilite a identificação dos materiais para os coletores e transportadores.
Foto: Pawel Czerwinski / Unsplash |
As
cores foram definidas da seguinte forma:
AZUL: papel/papelão
VERMELHO: plástico
VERDE: vidro
AMARELO: metal
PRETO: Madeira
LARANJA: resíduos perigosos
BRANCO: resíduos ambulatoriais e
de serviços de saúde
ROXO: resíduos radioativos
MARROM: resíduos orgânicos
CINZA: resíduo geral não
reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação.
O
uso das cores é obrigatório para os entes públicos e devem ser utilizadas nos
programas e companhas informativas de coleta seletiva e de educação ambiental.
A adoção é facultada iniciativa privada, cooperativas, escolas, igrejas,
organizações não governamentais e demais entidades interessadas, mas o padrão
de cores foi rapidamente difundido no Brasil e hoje vemos as cores em todos os
pontos de coleta seletiva.
MAS POR QUE RECICLAR?
A destinação adequada dos resíduos sólidos é extremamente importante para evitar diversos problemas ambientais. O lixo, quando incinerado, libera gases que intensificam a ação do efeito estufa; quando disposto em lixões, contamina o solo e os lençóis freáticos. Mesmo quando aterrado, de forma adequada, ainda gera resíduos, como o chorume, que precisam ser tratados. Ou seja, o lixo é um problema diário, mas que nem sempre percebemos ao realizar o descarte.
A
reciclagem tem papel crucial na mitigação dos problemas ambientais e na gestão
dos resíduos sólidos. Quando os materiais não são mais úteis e não podem ser
reutilizados, grande parte deles podem ser reciclados. O processamento adequado
do que seria lixo diminui o volume enviado aos aterros sanitários e aos lixões
(infelizmente ainda muito comuns) e ainda reduz a pressão nos ecossistemas por
reduzir a extração, geração, beneficiamento, transporte e tratamento de novas
matérias-primas.