O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, foi instituído na Assembleia Geral das Nações Unidas em 1972 durante a Conferência da ONU sobre Meio Ambiente Urbano, que aconteceu entre 5 e 16 de junho, em Estocolmo, onde a discussão principal eram os limites do crescimento, buscando estabelecer diretrizes para serem adotadas pelos Estados-membros para minimizar os impactos causados pela industrialização, combatendo a poluição.
Foto: Vinícius Lapa / Ecologia em Destaque. |
A data simbólica é um convite a todos para realizar uma reflexão sobre a importância da preservação ambiental e a adoção de medidas para assegurar o desenvolvimento sustentável, garantindo uma Terra minimamente habitável para as futuras gerações.
Quando estabelecida, na década de 70, muito se discutia sobre os impactos futuros da poluição e da degradação do meio ambiente, algo que na época já era alarmante, mas que não ganhava a devida atenção da população, pois os efeitos ainda eram pouco perceptíveis, apesar de dados e estimativas apresentadas. Pouco mais de 50 anos depois, já vivenciamos os efeitos os extremos climáticos causados pelo Aquecimento Global.
O clima não é mais o mesmo. O aumento da temperatura média global já causa secas severas e prolongadas, enchentes e inundações, grandes nevascas, frequentes ondas de calor e eminente elevação do nível dos mares com o derretimento de geleiras, afetando milhões de pessoas que vivem em ilhas e áreas costeiras.
Esse descompasso do clima é o resultado de décadas de emissões de gases do efeito estufa (GEE) globais e reverter o Aquecimento Global é algo que também levará décadas, pois os efeitos não são imediatos, sempre a longo prazo, o que mostra a urgência em acelerar a transição energética global para fontes mais limpas e renováveis, combater o desmatamento e queimadas, reduzindo drasticamente as emissões de GEE.